terça-feira, abril 01, 2008

III

Saí da sauna. Darwin deu um abraço meigo, um beijo na testa e disse
..cresce. Precisas disso para te libertares.


Estavas à minha espera na borda da piscina.
Nua, sofri o embate da água tépida de menos para o que me apetecia sentir.
O beijo no pescoço levou-me de novo até outros mundos. Isto de estar no pais do Pai Natal traz vantagens, ja estamos dentro de um sonho.
Antes de sair da água já estava combinado todo percurso...íamos mesmo visita-lo.
Assim tinhamos a hipotese de entregar a carta que nunca chegamos a escrever. Tu a pedires a volta ao mundo e eu a pedir que voltes rápido.
Saímos para comer.


Salmão com batata e molho de mozzarella.
O ar sério do homem atrás do balcão mostrou as sombras que cedo surgem na noite que teima em chegar.


Deve ser o frio que o impede de sorrir , isso ou ar super aquecido do restaurante.
Ao nosso lado copos e copos vazios empilham-se na conversa dos dois amigos que teimam em pouco dialogar.
Saboreamos a boa refeição e caminhamos pela neve até ao hotel.


No outro dia , bem cedo teriamos que estar na estação e partir em busca de uma ideia perdida ou da luzinha vermelha que o rudolfo diz ter.

2 comentários:

Paulo disse...

"Assim tinhamos a hipotese de entregar a carta que nunca chegamos a escrever" Boa expressão

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Fatima, gostei muito do texto, muito das belas fotografias !
Beijos